Controle Computadorizado de Vídeo Cassete

Em 1992, o engenheiro aeronáutico Luís Gonzaga Rios Filho cria uma placa eletrônica para vídeo interativo que permite o uso simultâneo de micro computador, vídeo cassete e televisão. O invento refere-se a uma placa interface controladora universal de vídeo reprodutores, que implementa as seguintes funções básicas: permite ao computador controlar todas as funções de aparelhos vídeo reprodutores, comandando-os sem a necessidade de operação manual, através de software e/ou firmware que implementam e/ou simulam os comandos existentes no teclado dos aparelhos vídeo reprodutores ou seus controles remotos. Permite a interconexão dos sinais de vídeo composto e áudio dos aparelhos vídeo reprodutores e do computador a monitores de TV. Permite ainda que o computador selecione quais desses sinais serão apresentados nos monitores de TV, possibilitando o computador identificar um sinal eletrônico (beep), gravado na própria fita de vídeo, que funciona como um balizador, fornecendo dados referentes ao posicionamento da mesma. 



O computador envia à controladora, através de software adequado, sinais que representam os comandos a serem executados no vídeo reprodutor ou na seleção de sinais de áudio e vídeo. Esses sinais são recebidos pela controladora que os interpreta de forma conveniente e os executa no vídeo reprodutor desejado ou nos circuitos de seleção de áudio e vídeo. A controladora, através de seus circuitos de seleção de áudio e vídeo, permite chavear os sinais de áudio e vídeo dos vídeos reprodutores e/ou do computador que são enviados ao monitor. O desenvolvimento desta interface controladora, foi motivada pela possibilidade de utilizar o potencial do aparelho vídeo reprodutor de maneira mais criativa em aplicações nas quais um acesso mais inteligente e flexível às informações gravadas nas fitas de vídeo é fator determinante para a eficácia do processo de busca e transmissão dessas informações. Insere-se nesse contexto a utilização do sistema em sistemas de vídeo interativo, nos quais o acesso às informações que estão gravadas nas fitas é aleatório, dependendo das necessidades de cada usuário. Nesses casos o acesso às informações é monitorado e auxiliado por computador, que interpreta os comandos do usuário, e os traduz de maneira conveniente em ações a serem executadas no aparelho vídeo reprodutor, através da controladora.

 

Fonte: 
http://www.sjc.com.br/cidade_cronologia.cfm?faixa=5 

acesso em janeiro de 2003

 

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